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Teatralizando – práticas teatrais inclusivas
Documentário TEATRALIZANDO com áudio-descrição
Sobre o Projeto:
"Teatralizando" reúne artistas de diversas áreas para desenvolverem ações práticas afim de incluir a pessoa com deficiência visual através da arte, e das experiências culturais.
O Projeto busca incentivar a inclusão dos mesmos em vida social mais ampliada, levando em conta a de não desconstruir este movimento. Com a particular coesão do grupo, as questões de gênero acabam por não se apresentar de forma a contribuir com possíveis exclusões uma vez, que o próprio grupo busca por coesão independente das questões de gênero, já que são eles mesmos um grupo de minoria e com repertório social encurtado, no sentido inclusivo, ou seja, tem-se observado que o convívio destes jovens acontece na maior parte do tempo, entre o grupo de pessoas com deficiência visual.
Esta terceira edição do projeto teve início em março de 2020 e foi transformado para o formato on-line com oficinas regulares realizadas nos meses de agosto a outubro de 2021.
Projeto Teatralizando, o afeto através das telas:
Para desmistificar a Arte como conceito senão visual, mas completamente elitizado, precisamos entender e aproximar o estudante desta a partir de suas próprias experiências. É preciso colocar o indivíduo como centro de sua própria criação artística, e eliminar assim a possibilidade de uma versão distante, e alheia à sua própria realidade.
Antes mesmo de trazer até as oficinas, aos conceitos, e teoria da Arte, faz-se necessário compreender que nós - enquanto indivíduos ativos e participantes de uma cultura heterogênea - também somos artistas munidos de sentimentos, crenças, e sensações também individuais.
A Arte nada mais é que a demonstração humana dos sentimentos mais crus de uma sociedade, seja produzida pelo coletivo, ou por um único indivíduo.
Frequentemente nos deparamos com estudantes que não frequentam museus, teatros, ou quaisquer espaços de Arte. Isso se dá principalmente pelo distanciamento, e pela sensação de não pertencimento àquele espaço.
Entender a Arte é também entender o movimento social não apenas dos artistas que a produzem, mas de seus espectadores, e consumidores.
A pessoa com deficiência visual está na grande parcela da sociedade que não se sente próxima à obra de Arte. Não exclusivamente pela falta de um de seus sentidos, mas também pela falta de acessibilidade a qual nos deparamos dia a dia, em quaisquer espaços destinados à estas demonstrações artísticas.
Por parte, precisamos pensar no indivíduo como o coletivo, primeiramente sem levar em consideração suas limitações. É preciso elencar sua bagagem pessoal, e sua experiência de vida.
O Projeto Teatralizando é, então, a realização de um sonho amplo e micro ao mesmo tempo. Uniu-se atores videntes, cegos e com baixa visão no intuito de de transpor barreiras atitudinais, de acessibilidade e porque não, tecnológicas?!
Viver este momento, com este projeto durante uma pandemia mundial fez com que aprendêssemos a aproximar o que a tela de computador ou celular distanciava.
O afeto sempre presente, como sempre gostamos de preconizar foi celebrado de diversas formas, incluindo o prazer de receber estes ministrantes novamente nos pátios do Instituto Paranaense de Cegos.
Foi e é uma alegria imensa expandir os espaços de arte e acessibilidade junto com uma equipe artística tão fantástica e generosa, e eu, humildemente como coordenadora artística desta proposta só tenho a agradecer a todos que ampliam nosso mundo acreditando que a arte coletiva só se dá pela real inclusão.
Obrigada aos participantes, a equipe do Instituto Paranaense de Cegos - IPC, aos professores responsáveis e estagiários de todas essas oficinas, e especial à Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura de Curitiba que acreditam na potência da arte.
Profª. Ma. Juliana Partyka
jupartyka@icloud.com
Oficinas:
Foram realizadas 8 oficinas de cada área em oito encontros de quatro horas com cada ministrante, para alunos do IPC e comunidade, sendo (agosto a outubro de 2021):
Musicoterapia, com Thauy cabral
Iniciação Teatral, com Leo Moita
Técnica Vocal, com Edith de Camargo
Teatro do Oprimido, com Mariane Laurentino
Musicalização, com Luiz Amorim
Improviso, com Maycon Lorkievicz
Maquiagem, com Marcelino de Miranda
Artes Visuais, com Elisa Cordeiro
Ficha técnica:
Idealização e Direção Artística: Juliana Partyka
Oficineiros:
Musicoterapia, com Thauy cabral
Iniciação Teatral, com Leo Moita
Técnica Vocal, com Edith de Camargo
Teatro do Oprimido, com Mariane Laurentino
Musicalização, com Luiz Amorim
Improviso, com Maycon Lorkievicz
Maquiagem, com Marcelino de Miranda
Artes Visuais, com Elisa Cordeiro
Direção de Produção: Diego Marchioro
Assistência de Produção: Juliana Partyka
Registro Fotográfico: Lidia Ueta
Registro e edição de vídeo: Alan Raffo
Audiodescrição: Casa Consultoria
Designer Site: Julia Brasil
Produção: Rumo de Cultura
Realização e Coordenação de Projeto: IPC
SELO SESI ODS
O Sesi reconhece as práticas do Novo IPC em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e seu papel como articulador do crescimento sustentável do Paraná.
Álbum de fotos
Clique em uma foto e veja mais imagens.Lista de arquivos
- A Oficina de Musicalização - de Luiz Alberto Amorim de Freitas
- Oficina de Artes Visuais - de Elisa Cordeiro
- Oficina de Improviso - de Maycon Lorkievicz
- Oficina de Musicoterapia - de Thauy Cabral
- Oficina de Preparação Vocal - de Edith de Camargo
- Oficina Teatro do oprimido - de Mariane Laurentino
- Relatório, não, um relato, da Oficina de Maquiagem Teatral no IPC - de Marcelino de Miranda
- Teatro, lugar de onde se sente - de Léo Moita